Representantes sindicais se reúnem com deputados por reajuste do mínimo regional.

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Representantes sindicais se reúnem com deputados por reajuste do mínimo regional.

Representantes de entidades de trabalhadores estiveram na manhã desta terça-feira na Assembleia Legislativa para pedir agilidade na votação do salário mínimo regional. Eles foram recebidos pela presidente da Casa, Silvana Covatti, e outros parlamentares que devem intermediar as demandas das classes sindicais.

O presidente da União Geral dos Trabalhadores no Estado do Rio Grande do Sul (UGT-RS), Paulo Roberto Barck, disse que também defende que a aprovação do projeto que prevê aumento de 9,612% e complementação do percentual em maio para chegar a 11,3%, índice pedido pelas categorias. Conforme ele, mais de 1,5 milhão de gaúchos recebem com base no mínimo regional e não são representados por sindicatos.

Conforme a CUT, o mínimo regional pode aquecer a economia gaúcha e ainda contribui com a valorização dos trabalhadores. O estímulo ao consumo e à produção devem auxiliar na geração de emprego e renda. Como não está em regime de urgência, é necessário que seja colocado na pauta com agilidade. Após a audiência com a presidente, as entidades estiveram nos gabinetes dos deputados para sensibilizá-los quanto à apreciação.

Na segunda semana de fevereiro, o governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa o projeto de reajuste. A proposta considera a variação do salário médio dos trabalhadores do setor privado nacional apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) entre o terceiro trimestre de 2014 e o mesmo período de 2015 (último dado disponível).

Se aprovado e sancionado, o valor passa das cinco faixas salariais, que atualmente variam de R$ 1.006,88 a R$ 1.276, de acordo com o segmento profissional, ficam entre R$ 1.103,66 a R$ 1.398,65.

O valor incide sobre o salário de categorias de trabalhadores que não têm convenções ou acordos coletivos e aqueles que vivem na informalidade. O reajuste vai beneficiar 1,13 milhão de trabalhadores no Estado, tanto em empregos formais quanto informais.